Sessão Plenária II – Um novo olhar no cancro da mama

“Um novo olhar no Cancro da Mama” foi o tema da Sessão Plenária II, que encerrou a manhã de apresentações da AEOP14. Como moderadora desta sessão esteve presente a Enfermeira Albertina Santos, do Centro de Oncologia do Hospital da Luz de Lisboa.

Liliana Martins, Enfermeira no IPO de Lisboa, deu início a esta sessão com a apresentação “O estado da arte atual – novos estudos de combinação de quimioterapia com Imunoterapia”. A palestrante começou por fazer uma breve descrição do cancro da mama e das suas especificidades, nomeadamente, dos recetores hormonais, destacando os tumores HER2- e os triplos negativos (TMTN) com RE-, RP- e HER2-, que representam 10% a 12% dos cancros de mama e que ocorrem geralmente em mulheres em pré-menopausa. Estes são geralmente de maiores dimensões e com uma maior agressividade.

A oradora destacou em seguida alguns dos tratamentos disponíveis para o TMTN, tais como a quimioterapia, a cirurgia e a radioterapia. Os TMTN metastizados foram evidenciados na apresentação, com a demonstração de vários estudos neste âmbito, tais como o IMpassion 130 e o KEYNOTE 355. O primeiro, um estudo de fase III, coloca em comparação as combinações atezolizumab + Nab-Paclitaxel e a combinação placebo + Nab-Paclitaxel, tendo a primeira demonstrado resultados superiores em termos de progression-free survival (PFS), overall survival (OS) e resposta completa, em comparação com a combinação de placebo.

O estudo KEYNOTE 355 fase III, comparou a combinação pembrolizumab + quimioterapia com a combinação de placebo + quimioterapia em TMTN, tendo a primeira demonstrado resultados “promissores” relativamente aos valores de PFS e OS, comparativamente ao placebo. No entanto, 30% de doentes no grupo de pembrolizumab demonstrou efeitos adversos graves.

Patrícia Santos, Enfermeira do IPO do Porto, incidiu o seu discurso no PHranceSCa, um estudo de fase II, que avaliou a preferência dos doentes sobre a combinação de dose-fixa pertuzumab-trastuzumab de uso subcutâneo (PH FDC SC) versus a via endovenosa da mesma combinação. Os resultados demonstraram que a nova via subcutânea de administração apresentou resultados superiores, sendo um método menos invasivo, mais fácil e mais rápido de administrar. Cerca de 85% dos doentes preferiram a nova administração subcutânea, independentemente da sequência de tratamento. A maioria dos profissionais de saúde considerou que a mudança para a PH FDC SC reduziu o tempo e recursos durante a preparação do tratamento. A nova formulação não demonstrou novos efeitos adversos. As principais razões para a preferência dos doentes foram o menor tempo de permanência no hospital e o maior conforto durante a administração.

Relativamente ao seu impacto económico, a nova formulação demonstrou uma redução dos recursos e dos custos, comparativamente à anterior, tendo sido igualmente bem tolerada, segura e eficaz.

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