Sessão Educacional – Tumores Cutâneos: O que existe de novo?

Sob moderação de António Pedro Mendes, enfermeiro do IPO de Coimbra, a sessão educacional “Tumores Cutâneos: O que existe de novo?” contou com três apresentações, entre as quais a de Aristina Pereira, Enfermeira no IPO do Porto,

Durante a sua intervenção subordinada ao tema “Prevenção e Rastreio dos melanomas”, a oradora reconheceu o papel do enfermeiro na prevenção e rastreio de cancro cutâneo/ melanoma na população aos níveis de prevenção primário, secundário e terciário, especificando as particularidades de cada uma.

A definição de melanoma maligno, assim como alguns dados da doença, foram revistos, tendo sido referido pela palestrante que “cerca de 30% dos casos de melanoma surgem de lesão pigmentada prévia”. De acordo com a mesma, as alterações genéticas têm um impacto igualmente condicionante na doença.

A Enf.ª Aristina Pereira abordou ainda o impacto da pandemia na deteção do melanoma maligno, destacando que cerca de 21% dos melanomas ficaram por diagnosticar no ano de 2020 em Portugal.

A fotoproteção é uma das principais medidas de prevenção do risco de melanoma e passa por: “evitar exposição solar entre as 11h e as 17h”, “planear as atividades diárias”, “procurar sombras”, “aplicar protetor solar diariamente” e “usar chapéu e óculos”.

A Dr.ª Rita Félix Soares, oncologista do IPO de Coimbra, deu continuidade à sessão educacional com a apresentação do estado da arte do “Carcinoma Espinocelular e Basocelular”, descrevendo as características basilares do carcinoma de células escamosas e as particularidades idiossincráticas dos doentes.

Alguns dos tratamentos disponíveis, como a cirurgia, a radioterapia e tratamentos sistémicos, foram assinalados como alternativas terapêuticas ao carcinoma de células escamosas. A necessidade de novas armas terapêuticas foi apontada pela palestrante, que apresentou o arsenal terapêutico atual, composto por inibidores check-point, quimioterapia e inibidores EGFR.

Para encerrar a sessão educacional, a enfermeira no IPO do Porto, Emília Magalhães, expôs alguns dados epidemiológicos relativos ao carcinoma de células escamosas avançado no IPO do Porto. A alternativa terapêutica com cemiplimab foi apresentada pela palestrante, como um medicamento eficaz e com um bom perfil de segurança, sem efeitos adversos graves reportados, após a sua utilização em alguns casos da sua prática clínica.

As consultas de enfermagem foram mais uma vez destacadas como essenciais para a gestão destes doentes. Em suma, a Dr.ª Rita Félix Soares destacou a boa tolerabilidade ao cemiplimab, a fácil gestão clínica de forma a proporcionar respostas duradouras, assim como o facto de evitar a quimioterapia e a radioterapia, aumentando a qualidade de vida e a sobrevivência dos doentes.

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